Traduza o blog para o idioma

quarta-feira, 17 de outubro de 2012



                  Orixás


São energias divinas que se encontram na natureza, regendo a personalidade dos filhos... Como associar essas energias a personalidade de uma pessoa?
As águas da cachoeiras correm com sua determinação e beleza, tem um rumo certo a ir e chegam no seu destino, são belas, encantadoras e e suas águas representariam a alegria já que chega com toda sua vontade... Representa o Orixá Oxum, e seus filhos possuem características que lembram essa energia e suas qualidades. São alegres, emanam beleza e sensualidade, determinados e quando travam um objetivo tendem a seguir até alcançá-lo. 
As águas do mar já são mais calmas, salgada como as lágrimas que rolam na face, embora belo as vezes embrabece mas logo se acalma deixando tudo como estava antes, assim são seus filhos, chorões mas com um grande coração perdoando sempre aqueles que lhes deixam brabos, calmos e tranquilos, por vezes preguiçosos e rotineiros, essa energia representa o Orixá Iemanjá.
O vento e sua fúria, os raios, a tempestade são energias sob comando de Iansã, e os filhos desse orixá tendem a ser brabos, rápidos e inconstantes como o próprio vento que não tem direção e muda seu rumo de uma hora para outra.
 E assim com todos os orixás, cujas descrições você pode encontrar na página deste blog ORIXÁ E CARACTERÍSTICA DE SEUS FILHOS,(nesse mesmo blog), na descrição das característica dos Filhos dos Orixás...

Assim certa vez me perguntei: Como é que as pessoas incorporam Orixás? Elas incorporam energias? A explicação que obtive e a qual foi aceitável dentro de minhas aprendizagens quanto ser religioso, é que o Orixá que se incorpora é uma entidade de um grau de evolução muito superior, ou seja uma entidade com uma energia mais etérea, mais pura e basicamente celestial... Elas se manifestam sobre a energia deste ou daquele Orixá, e assim fazem parte dessa energia e transmitem ao virem ao mundo a mensagem confortante que carregam consigo através dos médiuns que se ocupam dessas energias/entidades etéreas.

sábado, 6 de outubro de 2012

Hierarquia nos trabalhos umbandistas


"A rudeza das minhas palavras não deve ser considerada como desrespeito aos meus companheiros, mas entendida como fidelidade à boa organização de um terreiro: a mãe ou pai-de-santo ditam as normas, a mãe ou pai-pequeno as acatam e os capitães de terreiro obedecem e as fazem cumprir. " (frase retirada do site  http://www.paimaneco.org.br/filosofia/hierarquia


                     ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ 


É complicado para algumas pessoas que estão desenvolvendo, seguir regras e condições para seus trabalhos mediúnicos... Com o tempo muitos se deixam levar por vaidades e acreditam que o fato de incorporar esta ou aquela entidade lhes dá o poder de ditar regras. Mas as coisas não funcionam desta forma, as pessoas trabalhadoras devem aprender a cultivar em si a humildade para depois conseguir colocar em prática seus trabalhos em uma casa de religião.Por isso há uma hierarquia nos trabalhos umbandistas, assim como candomblecistas,espíritas, católicos,evangélicos, enfim... Essas pessoas responsáveis pela perpetuação de suas religiões são os responsáveis pelos seus centros religiosos, ou templos, ou igrejas. Mas serei mais específica a partir desse ponto, a fim de especificar a hierarquia umbandista, sem demais ressalvas. Bom, o pai(mãe)-de-santo são os responsáveis pelo seu centro umbandista. Ele(a) um dia iniciou na religião, camboneou, desenvolveu, foi doutrinado, aprendeu os trabalhos da sua casa de religião sob responsabilidade de seu pai-de-santo, passou por todos os graus de "evolução" nos seus trabalhos e quando cito "evolução" me refiro nos seu grau de afinidade com seus guias que foi ficando mais forte com a doutrinação dos trabalhos e me refiro também nos aprontes e nas etapas pelas quais médiuns e entidades devem passar para firmar energias, aprender conceitos e estar devidamente preparado para cumprir sua caminhada religiosa, claro, aprendendo sempre. Isso é uma caminhada de uma vida inteira, ninguém inicia num dia e está pronto no outro, as entidades devem estar "firmes", ter se afinado com o médium de tal forma que ele não consiga interferir em seu trabalho, ou, no caso dos médiuns conscientes, tenham cuidado em não misturar opiniões particulares com os conselhos a serem dados por suas entidades... Assim como seu pai-de-santo aprendeu valores, trabalhos e demorou anos para estar apto a dirigir um templo religioso, o filho de santo dependerá do mesmo tempo para cumprir as mesmas regras e seguir a mesma ordem dos acontecimentos. Isso implica no amadurecimento espiritual, tempo suficiente para que a vaidade não seja o foco do seu trabalho, tempo o suficiente para que a humildade seja trabalhada em cada um. Por isso há essa hierarquia dentro das casas de religião. Pai-de-Santo, aquele que já passou por todas as etapas de desenvolvimento e doutrinação determinadas na religião e tem permissão pra dirigir um templo religioso e nele deposita os desejos das entidades com que trabalha. São essas entidades que serão os chefes da casa, as entidades que se manifestarem em seus filhos de Santo estarão sobre os olhos e cuidados deles. Após o pai-de-Santo ou mãe-de-santo (seguindo a hierarquia) tem o pai pequeno ou mãe pequena, esse(a) é o substituto do Pai(Mãe)-de-Santo, sua função é cuidar do templo junto com o pai-de-santo e tem a obrigação de manter os trabalhos rigidamente dentro das regras pré estabelecidas pelo dirigente principal. Em seguida, temos os capitães de terreiro que são os que ajudam o pai(mãe) pequeno nos trabalhos religiosos, nos trabalhos com as entidades, são os conhecidos Cambonos. Após, tem os Ogans, que são os responsáveis pela parte musical dos trabalhos religiosos e cuidado com os atabaques.Essa hierarquia é precisa pra que o cambono aprenda a se tornar um pai(mãe) pequeno para então aprender a ser um pai(mãe)-de-santo, e pode ter certeza é muita coisa pra aprender e por isso leva anos. Mesmo assim, existem pessoas que não seguirão com um templo próprio, tem pessoas que vieram para seguir ajudando nos trabalhos desta ou daquela casa, mas não veio para ser dirigente de uma casa de religião. Outras pessoas muito embora tenham vontade de ter um templo próprio, não o terão pelo simples motivo de que não estamos aqui para o que queremos e sim para o que nos foi designado... eis aí a questão da humildade, aceitar seu destino na condição de simples médium a serviço das entidades espirituais e que ELAS o levem pelos caminhos que deve percorrer. Trabalhe com amor, com dedicação e envolvimento, sem interesses que alimentem seu ego pessoal e certamente algo maravilhoso estará lhe aguardando no final da caminhada. Mantenha-se dentro do amor e da caridade, trabalhando com fé e respeito pelos nossos queridos amigos espirituais, siga seu caminho e seja muito feliz!