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terça-feira, 10 de janeiro de 2012







Todos somos médiuns, pois somos capazes de sentir e entender o plano espiritual existente. Mesmo aqueles que não crêem em vida após a morte, mas que em determinado momento pressente algo, ou sente uma energia ou uma sensação que não sabe explicar, até mesmo esses, são médiuns, mesmo que não entendam nada sobre mediunidade ou espíritos. Possuimos nossas limitações e são elas que nos tornam mais ou menos sensíveis às faculdades mediúnicas... A partir da responsabilidade e do interesse que um médium possui em desenvolver sua mediunidade e trabalhar de forma correta e íntegra dentro dos princípios do amor e da caridade, é que se conhece o bom médium, aquele que estará construindo no plano espiritual uma infinidade de vínculos afinados com entidades evoluidas a fins de realizarem, juntos, um trabalho de desenvolvimento e esclarecimento mais amplo,  no auxílio dos necessitados de consolo e explicações, dos carentes de afeto e compaixão, e daqueles que perecem pelo seu desenvolvimento espiritual...
Visto que somos seres imperfeitos e estamos em constante apredizagem, muito aprendemos com aqueles desencarnados que, no seu grau de evolução superior ao nosso, nos guiam e protegem e os quais de muito bom grado nos contam fatos e acontecimentos que possam fazer com que nossas expiações se tornem mais compreensíveis e menos penosas...
Assim como nós trabalhadores no plano material, temos de cumprir compromissos e termos cuidados para não fugirmos da boa conduta, como manda as regras do senso moral comum aos encarnados, os espíritos também possuem em seu trabalho uma forma de conduta, assim para que não ultrapassem os limites do livre arbítrio dos seres encarnados e não os conduzam tirando-lhes o direito de escolhas. Assim, todos aqueles que agirem desta ou daquela forma, estando estes no plano material, como seres encarnados, assumirão as responsabilidades de seus próprios atos...

Certa vez me perguntaram: - Mas e porque que dizem que fulano estava influenciado por um espírito, e por isto fez isso e aquilo?

Certamente que não é a lei dos homens matar uns aos outros, mesmo assim há quantidades absurdas de assassinos presos e soltos... assim, como também não é a lei dos homens roubar ou estrupar, mas vimos por aí muitos furtos e estrupos, isso porque muitas pessoas não seguem o senso comum do certo e do errado... Sabem que estão cometendo um crime, mas simplesmente isso não lhes importa, o que pode lhes acontecer não interessa, simplesmente sentem a necessidade de fazer e fazem.... Bom nesta mesma visão seguem os espíritos atrasados, sabem que não é certo influenciar aos encarnados, e mesmo assim influenciam... Podem ser espíritos revoltados que ainda não alcançaram o entendimento dos prós e contras da jornada espiritual que, ainda apegados na matéria, sentem a necessidade de manipulá-la, ainda que superficialmente, sem interessar se está prejudicando ou não a quem está se deixando influenciar... Deixo visto aqui, que nem todos os espíritos afins de manipular ou influenciar um encarnado, o faz de má intenção, Alguns fazem ou por que querem ajudar o encarnado em alguma situação pela qual não gostariam que este estivesse passando, ou porque simplesmente ainda não possuem a compreensão de que podem estar prejudicando aquela matéria desta ou daquela forma. Outros porém, influenciam em seu pleno conhecimento, sem importar-se com as regras de livre arbítrio nem de boa conduta, tal qual aquele que comete um crime em pleno conhecimento de que isso inflinge a lei dos homens e a lei de Deus, e mesmo assim o comete sem importar-se com as consequências dos seus atos.
Mas essa forma de influência que estou a comentar, não se trata de obsessão, o que de fato é mais grave, já que neste caso o espírito tende a praticamente "viver a vida do encarnado", falando brutamente... nessa hipótese, a pessoa não somente é manipulada pelo espírito como também acaba por sentir o que ele sente, seja raiva ou ódio, seja vontades ou desejos... Tende a fazer coisas que não são de seu hábito, mas que sente a necessidade de fazer, como se fosse uma ordem ou obrigação, pode também sentir raiva ou ódio de pessoas que sequer conhece... isso são meros e simples exemplos, de coisas que podem ocorrer em uma obsessão, logicamente que o grau da obsessão depende muito da afinidade que o espírito da pessoa tem com a entidade obssessora, e para poder abordar bem o assunto vou escrever um tópico somente sobre este tema... mas mais pra frente farei isso...Visto que são muitos detalhes a serem observados até que se constate de fato uma obssessão, não é porque não gostamos de uma pessoa desde a primeira vista que estaremos sendo obsidiados, isso pode acontecer simplesmente porque temos alguma história de outra encarnação mal reslvida junto com esta ... em outra vivência pode-se ter atingido ela de forma negativa ou podemos ter sido machucados por esta pessoa e, quando a encontramos no plano presente, é natural sentirmos repúdia,  ou não nos sentimos a vontade na presença dela, mas a realidade é que é necessário que se criem laços de afinidade, que se conheça o carácter da pessoa, que tentemos ter uma convivência boa junto a ela... então nesse caso não há obsessão, há apenas um capítulo a ser resgatado nessa nossa aprendizagem e desenvolvimento de vida, encarne/reecarne.